quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

DEPOIS AS CRIANÇAS FICAM COM TRAUMA DE PAPAI NOEL E NÃO SABEM PORQUÊ !!!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O MAL

            O mal está aqui.  Posso ouvir a sua voz.  Posso sentir o seu veneno vibrando no ar.  Ele sabe que eu sei.  Ele fica a espreita.  Já tentou me destruir uma vez e não conseguiu.  Agora ele tem medo.  Sabe que eu sou forte. 
Cerca-me com cuidado, mas tem medo.  Precisa de mim para sobreviver no mundo material.  Sou eu que o mantenho vivo.  Sua cria é inepta.  Ele tem ódio por isso.  Ele é ela.  Sinto seu pensamento tentando invadir o meu.  Tenta me assustar, mas não consegue mais. 
Eu sou mais forte, eu tenho a força para mantê-lo subjugado. 
Ele caminha para a falência de seu substrato material e tem medo de voltar ao inferno.  Ele sabe que voltará, é apenas uma questão de tempo.  Quanto tempo?  Quem sabe? 
Quem tiver ouvidos, que ouça.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Profecia
            A cada desentendimento voltam as visões do passado.  O que se mostrava como sonhos, devaneios e inseguranças da imaturidade, vem agora como profecia a assustar meus medos.  Eis que vejo cada vez mais perto a hora marcada, destinada.  Um não mais se encontra entre nós, outro tem a partida próxima.  Então o novelo do destino rolará pelos abismos do tempo a desfiar-se.  Redes e tramas serão tecidas e o louco se verá cego e abandonado.  O caminho se dividirá, separando a abastança da indigência.  De um lado encontrar-se-ão casacos de vison e sapatos de pelica, do outro, calças rotas e pés feridos.  Os caminhos se afastarão ligeiros e jamais se reencontrarão.  O tempo passará veloz para uns, mas os anos terão a eternidade para outro.
            O louco deixará a caverna na grande montanha levando apenas os seus, também loucos, conhecimentos.  Devaneios em papéis velhos que só a ele interessam.  Vagará pelas terras de baixo, falará aos homens e deles receberá  pedras.  Irá chorar todas as noites, quando seu corpo encontrar o leito e lembrar da grande montanha.  Lá, sentia-se um pouco mais perto de Deus. 
            As noites e os dias passarão aos milhares até que os que ficaram na opulência interessem-se em saber do destino do louco.  À bordo dos seus luxos farão grande procura mas ele não se deixará encontrar.  A esquálida sombra nem de longe lembrará o homem robusto do passado.  Mesmo que irreconhecível, não se deixará mostrar e observará os senhores pomposos por entre folhas e ramos.
            Mais anos se passarão, quando deixará de ser um louco na multidão para se tornar um velho louco na multidão. 
            Um dia, deitado numa cama de tábuas mal pregadas, esperará o grande ceifador.  Mas a profecia diz que antes da hora final alguém com seu sangue virá e o nominará.  A morte será precedida e ele chorará pela última vez. De felicidade. 
            Quem tiver ouvidos, que ouça.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

AS MUDANÇAS NOS ÚLTIMOS 40 ANOS:

 Cenário 1:
 Luis, de sacanagem quebra o farol de um carro, no seu bairro:

 · Ano 1971: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas
 no traseiro. A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova
 "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num
 profissional de sucesso.

· Ano 2011: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos
 de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia
 de uma figura paterna, Luis se volta para as drogas, transforma-se num
 delinquente e fica preso num presídio especial para adolescentes.

Cenário 2:

José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua
 professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...

· Ano 1971: Rapidamente, José se sente melhor e continua brincando.

· Ano 2011: A professora Maria é acusada de não cuidar das crianças.
 José passa cinco anos em terapia pelo susto e seus pais processam o
 colégio por danos psicológicos e a professora por negligência,
 ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra em aguda
 depressão e se suicida...

Cenário 3:

>Disciplina escolar:

· Ano 1971: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava uma boa
"mijada" e/ou nos encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso
 velho nos castigava sem piedade e no resto da semana não incomodávamos
 mais ninguém.

· Ano 2011: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas
 por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo. Nosso velho vai até
 o colégio dar queixa do professor e para consolá-lo compra uma moto
 para o filhinho.

Cenário 4:
Horário de Verão:

· Ano 1971: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário
 de verão. Nada acontece.

· Ano 2011: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário
 de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de
 apetite, nas mulheres aparece até celulite.

Cenário 5:
Fim das férias:

· Ano 1971: Depois de passar férias com toda a família enfiados num
 Gordini ou Fusca, é hora de voltar, após 15 dias de sol na praia. No
 dia seguinte se trabalha e tudo bem.

· Ano 2011: Depois de voltar de Cancun, numa viagem'all inclusive',
 terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, "panic
 attack", seborréia, e ainda precisa de mais 15 dias de readaptação...

Cenário 6:

Saúde:

· Ano 1971: Quando ficávamos doentes, íamos ao INPS aguardávamos 2
 horas para sermos atendidos, não pagávamos nada, tomávamos os remédios
 e melhorávamos.

· Ano 2011: Pagamos uma fortuna por plano de saúde. Quando fazemos uma
 distensão muscular, conseguimos uma consulta VIP para daqui a 3 meses,
 o médico ortopedista vê uma pintinha no nosso nariz, acha que é
 câncer, nos indica um amigo dermatologista que pede uma biópsia, e nos
 indica um amigo oftalmologista porque acha que temos uma deficiência
 visual. Fazemos quimioterapia, usamos óculos e depois de dois anos e
 mais 15 consultas, melhoramos da distensão muscular.

Cenário 7:

Trabalho:

· Ano 1971: O funcionário que era “pego” fazendo “cera” (fazendo
 nada). Tomava uma regada do chefe, ficava com vergonha e ia trabalhar.

· Ano 2011: O funcionário pego "desestressando" é abordado gentilmente
 pelo chefe que pergunta se ele está passando bem. O funcionário
 acusa-o de bullying e assédio moral, processa a empresa que toma uma
 multa, o funcionário é indenizado e o chefe é demitido.

Cenário 8:

Assédio:

· Ano 1971: A colega gostosona recebe uma cantada de Ricardo. Ela
 reclama, faz charminho, mas fica envaidecida, saem para jantar,
 namoram e se casam.

· Ano 2011: Ricardo admira as pernas da colega gostosona quando ela
 nem está olhando, ela o processa por assédio sexual. Ele é condenado a
 prestar serviços comunitários. Ela recebe indenização, terapia e
 proteção paga pelo estado.

Cenário 9:
Comportamento:

· Ano 1971: Homem fumar era bonito, dar o rabo era feio.

· Ano 2011: Homem fumar é feio, dar o rabo é bonito.

Pergunta-se:

EM QUE MOMENTO FOI, ENTRE 1971 E 2011, QUE NOS TRANSFORMAMOS TANTO?

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Deputado Micão

AAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH... só um pouco, vou respirar...AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Mas, falando sério, acho que vou começar a chorar, pois é esse tipo de jegue que comanda esse país.  Com "J" também se escreve "jumento"