segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Humanidade: O fundo do poço ainda não chegou.

SP: motorista passa mal, bate ônibus e é espancado até a morte.

O motorista de um ônibus foi espancado até a morte por moradores na noite de domingo após perder o controle do veículo e atingir diversos carros e motos no Jardim Planalto, no bairro do Sapopemba, zona leste de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, o cobrador do coletivo afirmou que o motorista teve um mal súbito e por isso bateu o carro. Ele foi socorrido ao Pronto-Socorro do Hospital Sapopemba, mas, segundo o hospital, já chegou em óbito.
 
O acidente ocorreu por volta das 23h40 na rua Torres Florêncio e Rielli. Segundo informações do Bom Dia SP, testemunhas afirmaram que ali acontecia um baile funk. O ônibus bateu em um furgão e atingiu mais dois carros e três motos antes de uma passageira puxar o freio de mão. Os frequentadores do baile funk teriam se revoltado com o acidente, depredado o veículo e espancado o motorista. O caso foi registrado na 70ª DP. Até a manhã desta segunda-feira, ninguém havia sido preso.

DEGENERADOS, ESCÓRIA!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O tempo e as Jabuticabas

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço...

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos quero a essência, minha alma tem pressa.

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora e não foge de sua mortalidade.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer a pena e para mim basta o essencial.

                      

                                                                                    Rubens Alves

domingo, 20 de novembro de 2011

Assassinos Econômicos

Os Estados Unidos apressaram-se em desmentir e ridicularizar o autor do documentário.  Se é real ou não, tanto faz.  Não sendo ele, outros devem praticar esse tipo de política.  Assistam e tirem suas conclusões.  Tenham espírito crítico sempre, para que nada seja assimilado sem a devida análise. 
Não consegui colocar o vídeo aqui no blog, mas acessem o link abaixo no Youtube.  Tenho certeza que não será tempo perdido.


sábado, 5 de novembro de 2011

Crônica - Invasão da USP

Onde estão seus pais?
                                                                                                                                       
                 Nunca estudei na USP.  Sequer passei perto de algum dos seus campi.  Conheço-a, como a grande maioria dos brasileiros pela imprensa e pelo prestigio que desfruta.  Também pela imprensa acompanho os protestos e invasão do prédio da reitoria por alguns estudantes em defesa de colegas que consumiam maconha dentro de seus limites e contra a presença da policia militar.  Segundo a imprensa também, o prédio foi ocupado por cerca de 100 alunos.  Isso representa aproximadamente 0,13% dos alunos da instituição.    
  
          Dito isso tenho algumas indagações.  Que tipo de estudantes são esses que tem tanta dificuldade em aceitar uma decisão democrática como foi a aprovação do convênio com a PM.  A imensa, a esmagadora maioria está feliz com a diminuição dos furtos em até 90%.  Como podem fazer uma manifestação e terem vergonha de assumi-la, visto que escondem seus rostos com camisas e lenços, cenas vistas corriqueiramente no alto dos morros onde traficantes são os protagonistas.  Seriam as mesmas pessoas?  Ou são uma pequena parcela de ingênuos insignificantes que se deixam levar por aqueles que têm interesse em ver o policiamento afastado?  Se consumo e tráfico de drogas são crimes no Brasil o que esses estudantes pensam em defender?  Colocarão essa invasão ridícula em seus currículos profissionais no futuro.  Terão fotos suas, encapuzados, penduradas na parede de seus escritórios com a inscrição  Eu defendo os maconheiros da USP”?
      
          É bem lógico pensar que nenhum desses estudantes trabalha, senão já teriam sido demitidos de seus empregos.  Se não trabalham alguém os sustenta. Óbvio, não vivem de ventos revolucionários.  O mais provável é que sejam sustentados por seus pais, talvez alguns avós ou outros parentes próximos.  Então, outra pergunta:  Onde estão seus pais?  Assistindo a tudo pela televisão?  Estarão se regozijando – “Essa é a minha menina, tão cedo e já defendendo seus direitos.” Que pais são esses?  São coniventes ou não tem autoridade moral para trazer seus filhos de volta para casa? Mais uma questão: Ficar sem banho ou escovar os dentes até é aceitável para um revolucionário, mas sem comer não.  De onde está vindo o dinheiro para comprar comida, bebida e maconha?  Estão pedindo esmolas?  - “Tio, dá um dinheirinho aí prá comprar um baseado.”           
                                     
              Universidade, faculdade e escola são lugares feitos para o estudo, para formação acadêmica, para se construir ética e profissão.  Pode ser que pensar assim é utópico, mas também não é lugar para fumar maconha e cheirar cocaína.  Pensamento de velho?  Pode ser, já estou próximo dos 50 anos.  Mas isso não me tira a razão.
              Na imprensa também vi alguns cartazes tentando disfarçar os motivos da revolta:  - “Ditadura” – “ Fora, reitor” – e mais algumas bobagens.  Quem não aceita a decisão de uma maioria pode falar em ditadura?  E para finalizar, um pensamento para o grupo que lá está: - Você quer estudar na melhor universidade do país?  Então estude!  Você quer fumar um baseado, bem sossegado?  Faça isso na sala de sua casa, seus pais não vão se importar.